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29
Set11

Professores que não sejam necessários não vão ser contratados

adm

O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, garantiu, esta quinta-feira que o Governo "não vai contratar professores que não sejam necessários". A falta de dinheiro e de necessidades justificam a não contratação.

  

Num debate parlamentar de urgência sobre a abertura do ano lectivo, Nuno Crato indicou que "os professores são contratados com o dinheiro dos contribuintes" e que, neste momento, não há dinheiro nem necessidades suficientes que justifiquem "todas as contratações que os professores desejariam".

"Há muitas pessoas dedicadas que gostariam de ser professores mas que não podem sê-lo neste momento. Não podemos prescindir de grande rigor nas colocações", frisou, insistindo que o ano lectivo arrancou "com normalidade" apesar dos partidos da oposição o negarem. Nuno Crato apoiou-se nos "grandes números": o ministro indicou que, em 5240 escolas de 1070 agrupamentos, só 21 não abriram.

O deputado comunista Miguel Tiago afirmou que Crato trouxe "propaganda" e acusou o Governo de avolumar os cortes no sector da Educação e Ensino Superior, que "em pouco mais de três anos perdem quase dois mil milhões". O deputado contrariou, ainda, o governo quando disse que o ano lectivo começou normalmente, com a falta de "cinco mil auxiliares" e "professores sem colocar e turmas sem aulas" porque "as escolas contam com menos 10 mil professores que no ano lectivo anterior".

Ana drago, do Bloco de Esquerda, levou ao debate as alegadas irregularidades na bolsa de colocação de professores. A deputada apontou a "trapalhada" que levou a que escolas que quiseram publicitar horários anuais tivessem que os lançar como temporários porque a aplicação informática do Ministério assim o obrigou.

O Partido Comunista citou, ainda, exemplos de directores de escolas que declararam não ter conseguido inscrever na bolsa horários anuais, uma vez que a aplicação informática os alterou para temporários. Posição esta que o secretário de Estado e do Ensino e Administração Escolar contrariou: "foram lançados por todas as escolas, todos os dias, horários anuais e temporários".

Nuno Crato garantiu que o ministério irá analisar todos os recursos que cheguem de professores que contestem os resultados do concurso, mas voltou a apoiar-se nos números para afirmar que as irregularidades são "excepções": da primeira bolsa só 0,04% dos candidatos apresentaram recurso e da segunda só 0,1%.

Os partidos da maioria apoiaram a actuação de Nuno Crato após 100 dias de Governo, valorizando os resultados conseguidos no "desmantelamento do monstro burocrático" do Ministério da Educação.

Em sentido contrário, o socialista Acácio Pinto afirmou que o Governo teve "100 dias de disparates", cheios de "incoerências e más notícias", da "trapalhada" na colocação de professores à "inadmissível medida de secretaria" que significou que os alunos com prémios de mérito não recebam os 500 euros que lhes tinham sido prometidos.

fonte:http://www.jn.pt/P

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